Os contratos futuros do alumínio e do níquel mantêm a volatilidade nesta sexta-feira, ainda influenciados pela recente decisão dos EUA de impor novas sanções contra a Rússia, enquanto o cobre exibe viés de alta.
Por volta das 10h05 (de Brasília), o alumínio para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 0,44%, a US$ 2.466,00 por tonelada – antes de subir mais cedo -, revertendo parte dos ganhos de ontem. Desde o início do mês, porém, o alumínio ainda acumula ganhos de 23%.
No mesmo horário, o níquel tinha queda de 2,3% no mercado inglês, a US$ 14.680,00 por tonelada, depois de ter disparado nesta semana em meio a temores de que sanções adicionais dos EUA pudessem afetar a Norilsk Nickel, que é parcialmente controlada pela mineradora russa Rusal, segunda maior produtora de alumínio do mundo.
O cobre, por sua vez, subia 0,46% na LME, a US$ 6994.50 por tonelada. Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em maio tinha alta marginal de 0,05%, a US$ 3,1335 por libra-peso, às 10h50 (de Brasília).
A volatilidade do alumínio vem num momento em que os investidores tentam compensar o buraco na oferta causado pela Rusal, que foi alvo das sanções de Washington.
Relatos da mídia russa sugeriram que Moscou pode considerar nacionalizar a Rusal e há outros relatos de que foram feitos contatos com operadores da China para a venda de parte do alumínio da empresa no país asiático.
Entre outros metais na LME, o zinco subia 1,57% no horário indicado acima, a US$ 3.266,50 por tonelada, o estanho tinha alta de 0,35%, a US$ 21.575,00 por tonelada, e o chumbo ganhava 1,47%, a US$ 2.380,50 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.
Fonte: ISTOÉ
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