Para 2018, projeção do governo é de superávit de US$ 50 bilhões
A balança comercial brasileira fechou 2017 com superávit recorde de US$ 67 bilhões. Foi o melhor resultado desde 1989, em 28 anos, de acordo com dados divulgados na terça-feira pelo Ministério do Desenvolvimento. O desempenho pode ser atribuído à retomada da atividade econômica no Brasil e no exterior, à supersafra de grãos e à alta nos preços das commodities que o país exporta. O saldo de 2017 foi 40,5% superior ao registrado no ano anterior. As exportações somaram US$ 217 bilhões, e as importações, US$ 150,7 bilhões.
Para 2018, a projeção do governo para a balança comercial é de superávit de US$ 50 bilhões, inferior ao registrado no ano passado, justamente porque a tendência é que, com a melhora na economia, empresas e famílias passem a importar mais produtos.
— O crescimento esperado para a economia brasileira em 2018 deve intensificar a demanda por importações, tanto por parte das empresas, com o interesse na aquisição de bens intermediários, insumos e bens de capital, quanto das famílias brasileiras que, com o aumento de renda e da confiança na economia, devem aumentar as aquisições, principalmente de bens de consumo — afirmou o secretário de Comércio Exterior, Abrão Neto.
A economista Lia Valls, da Fundação Getulio Vargas (FGV), explica que o comércio exterior é importante por gerar divisas necessárias para se importar itens que ajudam o desenvolvimento econômico, além de gerar empregos e permitir melhora dos produtos no mercado interno:
— A ideia é não ser uma economia que vai produzir tudo, então tem que ter divisas para importar. A exportação obriga as empresas a tentarem ser mais eficientes, se modernizarem, e isso tem reflexo na economia. A baixa produtividade da indústria significa crescer menos, salários menores. Então, o comércio exterior é um indutor de aumento da produtividade da economia.
O ministro do Desenvolvimento, Marcos Pereira, destacou que as exportações voltaram a subir após cinco anos de queda. Na comparação com 2016, as vendas externas cresceram 18,5%, com alta no preço das commodities e no volume embarcado. As importações subiram 10,5%, depois de três anos seguidos de queda, refletindo a recessão econômica. O saldo em 2016 foi obtido principalmente com a redução dos importados.
— O saldo em 2016 foi resultado de uma queda nas importações de 20% e também das exportações de 3,5%, em relação a 2015. Agora temos uma retomada real da economia.
O que também ajudou no saldo de quase US$ 70 bilhões foi a recomposição dos preços das commodities exportadas. Em 2016, os preços das exportações chegaram ao menor nível em cerca de dez anos. Já em 2017, o movimento foi oposto: alta média de 10,1% nos preços da pauta exportadora, segundo Pereira.
O saldo ajudou a reduzir em 69,3% o déficit do balanço de pagamentos (contas com o resto do mundo) de US$ 17,6 bilhões, entre janeiro e novembro de 2016, para US$ 5,4 bilhões no mesmo período do ano passado.
As exportações de 2017 foram puxadas por produtos básicos, cujos embarques subiram 35,5% na comparação com 2016, sobretudo de milho, soja, algodão, petróleo e carne bovina, envolvendo produtos de menor valor agregado. A venda de manufaturados (máquinas para terraplanagem, óleos combustíveis, chassis de motores e laminados planos) subiu14,7%. No caso dos semifaturados, houve pequena elevação de 8,8%, principalmente de ferro, aço e cobre.
Para 2018, a tendência, segundo o secretário de Comércio Exterior, é que a pauta continue dominada por produtos básicos, principalmente os minerais, o que envolve incertezas, sobretudo no que se refere ao comportamento do preço dessas commodities. Mas Abrão Neto minimizou a participação dos básicos na pauta exportadora, argumentando que manufaturados e semimanufaturados ainda respondem por 51% de todas as exportações.
Do lado das importações, os destaques foram as compras de combustíveis e lubrificantes, com alta de 42,8%; bens intermediários (insumos de produtos), avanço de 11,2%; e bens de consumo, que subiram 7,9%. Já as importações de bens de capital (máquinas e equipamentos ) caíram 11,4%.
Para empresários e especialistas, o resultado da balança comercial mostra que a retomada da economia, que deve continuar este ano, independe da crise política. O diretor da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), Aluísio Sobreira, estima que as importações este ano devem crescer em torno de 12%, enquanto as exportações deverão ficar estáveis, com alta entre 1% ou 2%. Para Sobreira, o país deve procurar exportar mais produtos de maior valor agregado:
— Não podemos ficar reféns de produtos básicos que oscilam de acordo com o mercado. Já houve uma melhora, com exportação expressiva de automóveis para a Argentina.
Para Lia Valls, da FGV, as exportações cresceram em 2017 por causa da recuperação da economia mundial. O comércio global cresceu entre 3,2% a 3,6% no ano passado, contra 1,3% em 2016 em relação ao ano anterior:
— Quem lidera as exportações são as commodities, e a China é nossa grande parceira. O setor externo continua não sendo uma restrição para a estabilidade da economia brasileira.
Lívio Ribeiro, também pesquisador do FGV, ressalta que o aumento das importações é um dos indicadores de reaquecimento da atividade industrial.
— Um pedaço grande do resultado da balança comercial esteve associado ao complexo da soja, ao minério de ferro e aos combustíveis. Estes setores têm efeitos secundários na economia real, geram renda e permitem mais crescimento, mais consumo. Já as importações têm relação direta com a capacidade de absorção da indústria, que usa insumos e máquinas importadas.
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